O presente artigo relata a experiência vivenciada por estudantes de graduação em Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Feira de Santana durante uma viagem de campo às cidades de Cachoeira e São Félix, na Bahia, promovida pelo componente curricular Relações Étnico-raciais na Escola. Por meio da observação sensível, os estudantes registraram a realidade dessas cidades no formato de fotografias e discursos. Durante a viagem, foi possível constatar a predominância de uma população negra, cujas vidas diárias estão intimamente ligadas (...) a uma diversidade de religiões que, embora sejam percebidas como antagônicas no imaginário popular, coexistem de forma harmoniosa na realidade local. Além disso, observou-se um forte vínculo com figuras históricas relacionadas, ou não, à independência da Bahia e do Brasil, bem como à herança do período colonial. A partir dessas observações, teceu-se reflexões acerca das observações realizadas, apresentando dados relevantes sobre a história, estrutura, religião, cultura, entre outros aspectos das cidades. O trabalho contribuiu para ampliar a compreensão e estabelecer relações entre a experiência vivenciada e a formação decolonial de futuros professores de Ciências e Biologia, com o objetivo de promover um ensino descolonizado das Ciências da Natureza. (shrink)

Turing progressions arise by iteratedly adding consistency statements to a base theory. Different notions of consistency give rise to different Turing progressions. In this paper we present a logic that generates exactly all relations that hold between these different Turing progressions given a particular set of natural consistency notions. Thus, the presented logic is proven to be arithmetically sound and complete for a natural interpretation, named the formalized Turing progressions interpretation.

É comumente aceito, atualmente, que Aristóteles não teria enfrentado ou tentado seriamente resolver o famoso paradoxo do mentiroso, embora ele tenha sido formulado por Eubúlides de Mileto, membro da escola megárica e rival filosófico de Aristóteles. No máximo, assim reza a visão tradicional, ele parece apenas fazer uma menção desse paradoxo nas Refutações sofísticas, Capítulo 25, talvez esboçando a sua solução. O meu intento, no presente artigo, é desafiar essa opinião geral mostrando que o Estagirita fornece uma explicação implícita para (...) duas versões do paradoxo do mentiroso, a saber, a versão autorreferencial (que pode ser apresentada pela declaração: “esta declaração é falsa”), e a versão anafórica (que pode ser apresentada por meio de duas declarações mutuamente referentes como estas: “a próxima declaração é verdadeira” e “a declaração anterior é falsa”). A minha alegação é que a solução aristotélica para essas duas versões do paradoxo encontra-se no núcleo de sua refutação de duas teses, as quais denominei como tese da synalethia (que defende que toda declaração é verdadeira) e como tese da sympseudia (que defende que toda declaração é falsa). Tal refutação é realizada no oitavo capítulo do quarto Livro da Metafísica, um texto até agora subestimado pelos intérpretes modernos, mesmo sendo a parte final de um dos mais importantes escritos de Aristóteles. A solução aristotélica, assim defendo, é levada a cabo por meio dos seguintes princípios: (i) toda declaração é sempre precedida por um operador de verdade da forma ‘é verdade que...’, ou seja, toda declaração, qualquer que seja o que ela possa declarar a mais, primariamente assevera a sua própria verdade; e, em conformidade com o princípio anterior, (ii) toda declaração que assevera a sua própria falsidade ou acarreta a verdade de sua contraditória é necessariamente falsa. Através desses princípios, a refutação de Aristóteles da synalethia e da sympseudia é bem-sucedida. Mostrarei que obtemos uma boa solução para as versões do mentiroso acima mencionadas (e implicitamente presentes nas posições refutadas), apenas aplicando esses mesmos princípios a elas. Esse tipo de solução ao mentiroso tanto quanto para as teses antes citadas é muito parecido com aquele explicitamente encontrado nas obras de diversos filósofos, a saber, Guilherme de Sherwood, Tomás Bradwardine, João Buridano, Alberto da Saxônia, Paulo Venetus, Charles S. Peirce e Arthur Prior. Assim, também defendo que essa linhagem tem as suas raízes na solução de Aristóteles. (shrink)

This study attempts to analyse the relationship between two key psychological variables associated with performance in sports - Self-Determined Motivation and Competitive Anxiety - through Bayesian Networks analysis. We analysed 674 university students/athletes from 44 universities that competed at the University Games in México, with an average age of 21 years (SD = 2.07) and with a mean of 8.61 years’ (SD = 5.15) experience in sports. Methods: Regarding the data analysis, first a CHAID algorithm was carried out to determine (...) the dependence links between variables, and then a Bayesian networks was developed. The validation of the BN revealed AUC values ranging from 0.5 to 0.92. Subsequently, various instantiations were performed with hypothetical values applied to the “bottom” variables. Results showed two probability trees that have extrinsic motivation and amotivation at the top, while the anxiety/activation due to worries about performance was at the bottom of the probabilities. The instantiations carried out support the existence of these probabilistic relationships, demonstrating their scarce influence on anxiety about competition generated by the intrinsic motivation, and the complex probabilistic effect of introjected and identified regulation regarding the appearance of anxiety due to worry about performance. (shrink)

Apresento neste ensaio alguns argumentos em defesa de uma proposta de metafilosofia que fornece uma resposta abrangente, formal e metodológica à questão ‘como se faz filosofia?’, tomada como anterior e mais fundamental do que a questão tradicional ‘o que é filosofia?’. Essa proposta se materializa metodologicamente através das ideias de uma poética e uma dramaturgia do fazer filosófico. A poética do fazer filosófico tem a ver com uma reapropriação do trivium clássico na forma de um trivium filosófico, composto por uma (...) gramática, uma dialética e uma retórica filosóficas. A dramaturgia do fazer filosófico se associa à polissemia da noção de diálogo, entendido como encenação argumentativa. Em seguida, apresento uma breve genealogia da noção de theatrum philosophicum em sua relação com as configurações assumidas pela tópica do theatrum mundi no final do medievo e início da modernidade. Por fim, apresento como esta relação nos fornece uma via de acesso para explicitar a poética e a dramaturgia do fazer filosófico elaborada por Platão nos Livros V-VII da República, mostrando assim que minha proposta de metafilosofia é contemporânea, mas tem sua gênese neste texto clássico. (shrink)

la82 12.00 Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} Este artigo mostra que o princípio primário da ciência do ente enquanto ente, apresentado e defendido por Aristóteles no Livro IV da Metafísica , é constituído pela bi-implicaçáo necessária (modal) entre os princípios de náo-contradiçáo e do terceiro excluído, (...) e náo somente, como na interpretaçáo tradicional, pelo primeiro destes princípios. Tal é mostrado através de uma interpretaçáo de uma parte do capítulo 3 e, em especial, de três partes do capítulo 4 deste escrito, onde Aristóteles desenvolve o que chamou "demonstraçáo refutativa", que consiste na demonstraçáo indireta do princípio primário por meio da refutaçáo da tese que nega (de modo forte) este mesmo princípio. A interpretaçáo apresentada no artigo mostra que neste procedimento lógico Aristóteles está defendendo tanto o princípio de náo-contradiçáo quanto o princípio do terceiro excluído, assumindo ambos como formulações equivalentes do princípio primário da ciência do ser enquanto ser.  . (shrink)

la82 12.00 Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} Este artigo mostra que o princípio primário da ciência do ente enquanto ente, apresentado e defendido por Aristóteles no Livro IV da Metafísica , é constituído pela bi-implicaçáo necessária (modal) entre os princípios de náo-contradiçáo e do terceiro excluído, (...) e náo somente, como na interpretaçáo tradicional, pelo primeiro destes princípios. Tal é mostrado através de uma interpretaçáo de uma parte do capítulo 3 e, em especial, de três partes do capítulo 4 deste escrito, onde Aristóteles desenvolve o que chamou "demonstraçáo refutativa", que consiste na demonstraçáo indireta do princípio primário por meio da refutaçáo da tese que nega (de modo forte) este mesmo princípio. A interpretaçáo apresentada no artigo mostra que neste procedimento lógico Aristóteles está defendendo tanto o princípio de náo-contradiçáo quanto o princípio do terceiro excluído, assumindo ambos como formulações equivalentes do princípio primário da ciência do ser enquanto ser.  . (shrink)

Neste artigo, propomos realizar uma discussão sobre a problemática da técnica na contemporaneidade, especialmente a partir do século XX. A grande inspiração para essa abordagem reside na obra Aprender a Viver, do filósofo francês Luc Ferry. Iremos tratar sobre a negação da transcendência levada a cabo pela filosofia de Nietzsche, e como essa negação do que é transcendente influenciou nas questões técnicas ao longo do século XX e atualidade. Por outro lado, a problematização da técnica contemporânea não significará um abandono (...) da tecnologia ou do substrato científico que a possibilita, mas justamente o contrário. A visão científica de mundo pode ser incluída nesse contexto de transcendência. (shrink)

The main purpose of this article is, from a semiotic perspective, arguing for the recognizing of a semantic role of the imagination as a necessary condition to our linguistic experience, regarded as an essential feature of the relations of our thought with the world through signification processes ; processes centered in but not reducible to discourse. The text is divided into three parts. The first part presents the traditional position in philosophy and cognitive sciences that had barred until recent times (...) the possibility to investigate the semantic function performed by imagination, mainly due to the anti-psychologist arguments on which it is based. After that, I situate my perspective inside of the recent research panorama in philosophy and cognitive science. The second part presents the semiotic framework on the relation between thought, language, and world, conceived through the concepts of signification processes and sense-conditions. Within this framework, I introduce the concept of linguistic experience, characterizing semantic imagination as one of its sense-conditions. In the third part, several pieces of evidence for corroborating the semantic function of imagination are discussed. These pieces come from the fields of phenomena denoted as diagrammatic thought and counterfactual thought. Diagrammatic thought, briefly discussed, points out the semantic work of imagination in the semi-discursive sign systems constructed in mathematics, logic, and natural science. After defending a widening of the concept of counterfactual thought, and its intrinsic relation with semantic imagination, the role of semantic imagination is briefly discussed in some types of counterfactual thought found in our conceptions of modal concepts, in thought experiments, in apagogical arguments, and in the creative discursive devices. (shrink)

É comumente aceito, atualmente, que Aristóteles não teria enfrentado ou tentado seriamente resolver o famoso paradoxo do mentiroso, embora ele tenha sido formulado por Eubúlides de Mileto, membro da escola megárica e rival filosófico de Aristóteles. No máximo, assim reza a visão tradicional, ele parece apenas fazer uma menção desse paradoxo nas Refutações sofísticas, Capítulo 25, talvez esboçando a sua solução. O meu intento, no presente artigo, é desafiar essa opinião geral mostrando que o Estagirita fornece uma explicação implícita para (...) duas versões do paradoxo do mentiroso, a saber, a versão autorreferencial, e a versão anafórica. A minha alegação é que a solução aristotélica para essas duas versões do paradoxo encontra-se no núcleo de sua refutação de duas teses, as quais denominei como tese da synalethia e como tese da sympseudia. Tal refutação é realizada no oitavo capítulo do quarto Livro da Metafísica, um texto até agora subestimado pelos intérpretes modernos, mesmo sendo a parte final de um dos mais importantes escritos de Aristóteles. A solução aristotélica, assim defendo, é levada a cabo por meio dos seguintes princípios: toda declaração é sempre precedida por um operador de verdade da forma ‘é verdade que...’, ou seja, toda declaração, qualquer que seja o que ela possa declarar a mais, primariamente assevera a sua própria verdade; e, em conformidade com o princípio anterior, toda declaração que assevera a sua própria falsidade ou acarreta a verdade de sua contraditória é necessariamente falsa. Através desses princípios, a refutação de Aristóteles da synalethia e da sympseudia é bem-sucedida. Mostrarei que obtemos uma boa solução para as versões do mentiroso acima mencionadas, apenas aplicando esses mesmos princípios a elas. Esse tipo de solução ao mentiroso tanto quanto para as teses antes citadas é muito parecido com aquele explicitamente encontrado nas obras de diversos filósofos, a saber, Guilherme de Sherwood, Tomás Bradwardine, João Buridano, Alberto da Saxônia, Paulo Venetus, Charles S. Peirce e Arthur Prior. Assim, também defendo que essa linhagem tem as suas raízes na solução de Aristóteles. (shrink)

EI tratamiento que hace Descartes deI ‘yo pienso-existo’, lejos de todo proceder inferencial, nos muestra la condición propia de un pensamiento que es “res cogitans”: mi ‘asistir a’ como condición originaria de la fuerza de realidad que soy. Así, el conocimiento que tengo de mí como pensamiento es prejudicativo: no necesita afirmación alguna, sino que expresa prevolitivamente el ser-siendo, o acto, que soy como pensamiento, y que no se extiende a mi cuerpo. The treatment Deseartes does of ‘I think - (...) I exist’ far from any inference, shows the conditioning which is proper of a “res cogitans” thought: my ‘attendance to’ as the originary conditioning of the strength of reality which I am. Thus, the Knowledge I have of myself as thought is prejudicative: it needs no affirmation but it expresses prevolitionally the ‘to be-being’, or act, that I am as thought and which does not extend to my body. (shrink)

EI tratamiento que hace Descartes deI ‘yo pienso-existo’, lejos de todo proceder inferencial, nos muestra la condición propia de un pensamiento que es “res cogitans”: mi ‘asistir a’ como condición originaria de la fuerza de realidad que soy. Así, el conocimiento que tengo de mí como pensamiento es prejudicativo: no necesita afirmación alguna, sino que expresa prevolitivamente el ser-siendo, o acto, que soy como pensamiento, y que no se extiende a mi cuerpo. The treatment Deseartes does of ‘I think - (...) I exist’ far from any inference, shows the conditioning which is proper of a “res cogitans” thought: my ‘attendance to’ as the originary conditioning of the strength of reality which I am. Thus, the Knowledge I have of myself as thought is prejudicative: it needs no affirmation but it expresses prevolitionally the ‘to be-being’, or act, that I am as thought and which does not extend to my body. (shrink)

En este breve comentario discuto algunos aspectos de la interpretación de la epistemología de Davidson que sugiere Willian Duica en su reciente libro. Luego de una presentación somera del libro me centro en tres asuntos centrales de la interpretación de Duica. En primer lugar, argumento que su lectura de la crítica de Davidson al dualismo esquema/contenido es muy restrictiva y deja abierta la posibilidad de un realismo directo empirista. En segundo lugar, argumento que en su lectura el propio Duica se (...) compromete inadvertidamente con un empirismo de este tipo y, de este modo, su interpretación entra en tensión con el coherentismo de Davidson. Finalmente, discuto algunos aspectos de la interpretación que hace Duica de la tesis davidsoniana de la triangulación. In this short comment I discuss some aspects of William Duica's interpretation of Davidson's epistemology in a recent book. After a brief review of the book, I focus on three central issues of Duica's interpretation. First, I argue that his reading of Davidson's criticism of the scheme/content dualism is too restrictive and leaves open the possibility of an empiricist direct realism. Second, I argue in his reading Duica inadvertently commits himself to an empiricism of this sort and, as a result, his interpretation is in tension with Davidson's own coherentism. Finally, I discuss some aspects of Duica's interpretation of Davidsonian triangulation. (shrink)

Purpose: Performance measurement systems (PMS) in Nonprofit Organizations (NPOs) are more complex than in for-profit organizations. NPOs have an orientation towards social mission and values, and they consider not only organizational efficiency and viability, but also the social impact of the organization. This research provides a comprehensive synthesis of PMSs in NPOs. Design/methodology/approach: Using a literature review, supported by bibliometric and network analyses. A paper set of 240 articles related to this research field is examined. Topics that are the most (...) prevalent in this research area and their interrelationships are identified, presenting an outline of current efforts. Findings: Despite the descriptive analyses for the paper set, a framework is proposed for organizing the design-implementation factors of PMSs in nonprofit organizations, identifying the main requirements for their successful development. Originality/value: Investigation on performance measurement in nonprofit organizations is still in its early stages of development with many opportunities to further develop the field. Conceptual frameworks and models, as well as specific theories, are being generated for this field of research, and the process of adapting models from the general field of performance measurement is taking place. The meta-framework that organizes the main research topics of PMS in nonprofit organizations and the framework that consolidates factors that influence the design-implementation of PMSs in nonprofit organizations developed represents this paper contribution. (shrink)

The work of several thinkers of the Salamanca University was crucial in the passage of medieval political thought, dominated by St. Thomas Aquinas, to modern political thought, the main referent of which is Hobbes. In this direction, in the works of Francisco Suarez, a theologian of this University, we can see this transition insofar as he rooted his proposal in the Scholastics’ lineaments, which recovered the Aristotelian conception of political nature, while at the same time, through the concept of community, (...) he began to give consistency to the action of men as the decisive element of their life together. (shrink)

O documento aqui transcrito é uma memória descritiva das povoações da antiga capitania de Porto Seguro. Depositado no Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, o documento foi escrito pelo ouvidor interino João de Almeida Freire e é datado de 1817. Dentre as inúmeras informações contidas no manuscrito, destacam-se as narrativas, as imagens e as memórias formuladas sobre a presença e participação dos povos indígenas na história do atual extremo sul da Bahia.

Se existir algo como uma Formação da Pintura Brasileira, os autores estão convencidos de que uma de suas chaves pode ser encontrada na solução que Gilda de Mello e Souza deu ao problema da representação do "homem brasileiro" nas telas regionalistas de Almeida Júnior.

_The Power of Religion in the Public Sphere_, co-edited by Eduardo Mendieta and Jonathan VanAntwerpen, represents a rare opportunity to experience a diverse group of preeminent philosophers confronting one pervasive contemporary concern: what role does, or should, religion play in our public lives? Reflecting on her recent work concerning state violence in Israel-Palestine, Judith Butler explores the potential of religious perspectives for renewing cultural and political criticism, while Jürgen Habermas, best known for his seminal conception of the public sphere, (...) thinks through the ambiguous legacy of the concept of "the political" in contemporary theory. Charles Taylor argues for a radical redefinition of secularism, and Cornel West defends civil disobedience and emancipatory theology. Eduardo Mendieta and Jonathan VanAntwerpen detail the immense contribution of these philosophers to contemporary social and political theory, and an afterword by Craig Calhoun places these attempts to reconceive the significance of both religion and the secular in the context of contemporary national and international politics. (shrink)

Shoemaker (1996) presenteda prioriarguments against the possibility of ‘self‐blindness’, or the inability of someone, otherwise intelligent and possessed of mental concepts, to introspect any of her concurrent attitude states. Ironically enough, this seems to be a position that Gopnik (1993) and Carruthers (2006, 2008, 2009a,b) have proposed as not only possible, but as the actual human condition generally! According to this ‘Objectivist’ view, supposed introspection of one's attitudes is not ‘direct’, but an ‘inference’ of precisely the sort we make about (...) the attitudes of others, an inference that has the advantage in our own case ofonlyour own sensory data and memories, our behavior, and of the context we are in; i.e. we are all substantially self‐ blind. After sorting out a number of methodological and verbal issues, I argue, first, that thea prioriarguments against Objectivism don't succeed, and that Gopnik and Carruthers are right to regard the issue as an empirical one. On the other hand, I think they seriously underestimate the difficulty of establishing Objectivism. It is unlikely there is an inferential procedure from the data of pure sensation, behavior and context to the relevant self‐attributions that would be as spectacularly reliable as people manifestly seem to be. Moreover, there is a simpler model: the mind very likely consists of a panoply of sub‐routines some of whose outputs are ‘tagged’ for their having been so processed, rather in the way that software ‘documents’ are on standard computers. Introspection plausibly consists in a person's simply attending to distinctive constellations of these tags, even though they may lack phenomenal feels. This draws attention to an important independent fact: that much of phenomenology (or ‘what it's like’ to be in a certain state) may be constituted by facts that are not phenomenal. (shrink)

In this essay an engineer and a philosopher, after many conversations, develop an argument for why the Aristotelian version of virtue ethics is the most promising way to develop what we call artificial moral, social agents, i.e. robots. This, evidently, applies to humans as well. There are several claims: first, that humans are not born moral, they are socialized into morality; second, that morality involves affect, emotion, feeling, before it engages reason; third, that how a moral being feels is related (...) to some narrative, whether moral or not; and finally, that narrativity is what builds a sense of a “moral” I, namely an authorial moral self. (shrink)

In this note we shall argue that Milne’s new effort does not refute Truthmaker Maximalism. According to Truthmaker Maximalism, every truth has a truthmaker. Milne has attempted to refute it using the following self-referential sentence M: This sentence has no truthmaker. Essential to his refutation is that M is like the Gödel sentence and unlike the Liar, and one way in which Milne supports this assimilation is through the claim that his proof is essentially object-level and not semantic. In Section (...) 2, we shall argue that Milne is still begging the question against Truthmaker Maximalism. In Section 3, we shall argue that even assimilating M to the Liar does not force the truthmaker maximalist to maintain the ‘dull option’ that M does not express a proposition. There are other options open and, though they imply revising the logic in Milne’s reasoning, this is not one of the possible revisions he considers. In Section 4, we shall suggest that Milne’s proof requires an implicit appeal to semantic principles and notions. In Section 5, we shall point out that there are two important dissimilarities between M and the Gödel sentence. Section 6 is a brief summary and conclusion. (shrink)

Speech Acts, Criteria and Intentions What makes a speech act a speech act? Which are its necessary and sufficient conditions? I claim in this paper that we cannot find an answer to those questions in Austin's doctrine of the infelicities, since some infelicities take place in fully committing speech acts, whereas others prevent the utterance from being considered as a speech act at all. With this qualification in mind, I argue against the idea that intentions—considered as mental states accomplishing a (...) causal role in the performance of the act—should be considered among the necessary conditions of speech acts. I would thus like to deny a merely ‘symptomatic’ account of intentions, according to which we could never make anything but fallible hypotheses about the effective occurrence of any speech act. I propose an alternative ‘criterial’ account of the role of intentions in speech acts theory, and analyse Austin's and Searle's approaches in the light of this Wittgensteinian concept. Whether we consider, with Austin, that speech acts ‘imply’ mental states or, with Searle, that they ‘express’ them, we could only make sense of this idea if we considered utterances as criteria for intentions, and not as alleged behavioural effects of hidden mental causes. (shrink)

" Nous savons désormais, comme l'expliquait Roland Barthes dans sa leçon inaugurale au Collège de France, que toute langue implique une relation d'aliénation et se définit par ce qu'elle oblige à dire. Comment, alors, écouter la voix particulière d'une langue, si elle se trouve asservie par un pouvoir qui tient à sa nature même, si, dès qu'elle est parlée, elle classe, interdit, refuse, exclut? C'est à cette problématique que la démarche de Reyes Mate apporte une réponse à la fois (...) appliquée au cas de l'espagnol et exemplaire. A travers une exploration de longue haleine, qui le conduit aussi bien à revoir les textes de Heidegger ou de Husserl qu'à analyser les productions littéraires de l'Amérique latine contemporaine, Reyes Mate ouvre, du même coup, un espace propre à l'expérience hispanophone, jusqu'à reconnaître dans l'ibéro-américanité une mémoire du Logos. " Michèle Gendreau-Massaloux. (shrink)

In Ancient Greece, the figure of the hero was identified as a demigod, possessed of altruistic and virtuous deeds. When Pierre de Coubertin reinstated the Olympic Games, the athlete was personified as a modern hero. Its antithesis, the anti-hero, has more virtue that defects, no evil but he does not care on the means to achieve his goals. In the eyes of everyone involved in sports competition, these characters captivate and at the same time, create conflicts of ethics and aesthetics. (...) The purpose of this paper is to perform an ethical reflection linked to principles that contribute for the human growth and accomplishment, as well as the aesthetic on the perception of the sensitive, reverberated by sensations and feelings emerging from athletes. Connecting the ethic with the aesthetic spheres, we could have in the sports a phenomenon walking toward a common point between moral and aesthetic, between the good and the beauty. (shrink)

On the basis of arguments showing that none of the most influential analyses of Moore's paradox yields a successful resolution of the problem, a new analysis of it is offered. It is argued that, in attempting to render verdicts of either inconsistency or self-contradiction or self-refutation, those analyses have all failed to satisfactorily explain why a Moore-paradoxical proposition is such that it cannot be rationally believed. According to the proposed solution put forward here, a Moore-paradoxical proposition is one for which (...) the believer can have no non-overridden evidence. The arguments for this claim make use of some of Peter Klein's views on epistemic defeasibility. It is further suggested that this proposal may have important meta-epistemological implications. (shrink)

Estuda de forma multidisciplinar a bioética e o biodireito, em face dos avanços provocados pela biotecnologia na área jurídica e metajurídica.

Cosmovisão africana : a África antes da invasão européia -- Cosmovisão africana : a forma cultural africana no Brasil -- Cultura brasileira e afrodescendência : sobre o jogo das identidades e a política da africanidade no Brasil.

El propósito del estudio que generó el presente artículo fue analizar las percepciones de coordinadores y docentes tutores sobre el desarrollo de competencias generales en estudiantes de pregrado desde la acción tutorial. El estudio se realizó según el enfoque cualitativo y diseño fenomenológico, cuya población la constituyeron coordinadores y docentes tutores de estudiantes de pregrado de una Universidad de Lima desde sus experiencias en la acción tutorial. El tamaño de la muestra se determinó por el criterio de saturación. Los datos (...) se recogieron por medio de una guía de encuesta estructurada y el rigor científico se orientó según criterios de calidad: credibilidad, transferibilidad, dependencia y confirmabilidad. Se encontró como resultado principal que la acción tutorial contribuye al desarrollo de algunas competencias genéricas, tales como las comunicativas escritas y orales, y el trabajo en equipo, que son las más valoradas por la experiencia tutorial, ya que se requiere de comunicación fluida. (shrink)

ABSTRACT Scholars have understood Aristotle’s theory of equity in two different ways. On the one hand, some claim that equity is an extra-normative criterion, that is, it goes beyond the law and reaches a supra-legal level identified with a metaphysical order of natural justice. On the other hand, some hold that equity is intra-normative, that is, the judge rectifes legal justice without going beyond its limits. Considering this second point of view and by using a methodology that combines legal philosophy (...) and some of the main theories about emotions in ancient Greece, this paper aims to demonstrate that equitable judges should not have broad discretion according to Aristotle’s thought. To hold that claim, I will mainly address the role of emotions in the formation of judgment and the power they have to endanger the possibility of giving just and rational judicial decisions. (shrink)

The history of organizations and collectives is something alive. It is a network of memories, actions, collaborations, dreams, encounters, and disconnections that live within each of its members. The EcoDialogue Center is an academic space of the University of Veracruz for promoting dialogue between disciplines. In this article we are presenting the stories, both personal and collective, and the values and ideals that create our Center. We are using this opportunity to reflect on the cultural, geographical, emotional, intellectual, and societal (...) conditions that have allowed this innovative process within the rules and customs of a university. (shrink)